assistir a esportes na televisão faz parte da vida a dois. pode ser um futebolzinho depois do almoço de domingo, o jogo de tênis pela manhã ou sei lá mais o que. em geral, encaro esse tipo de atividade tranquilamente (no caso do futebol até assisto também, se o jogo não for do corinthians, claro, porque aí nem é jogo...), mas tem uma modalidade que me tira do sério: o automobilismo. tem coisa mais chata que assistir corrida? domingão, o sol brilhando lá fora, e seu príncipe encantado abduzido, de olhos vidrados, na frente da televisão, vendo uns carros dando voltas. como assim?! a única coisa emocionante que pode acontecer em uma corrida é um acidente, mas isso ninguém quer que aconteça, acho. eu, pelo menos, não quero. e é aquela barulheira de motor de carro, aquela poluição, uma quantidade de pneus sendo trocados... ai, que aflição. não tem juiz pra xingar, ninguém faz gol, nem cesta, nem acrobacia. não tem nada de bonito ou poético pra ver - nem mesmo umas pernas bonitas, um corpão torneado. quer dizer, tem uma mulherada zanzando por ali, mas eu lá quero ver a mulherada? então são só os carros dando voltas, fazendo barulho, poluindo...
diz que os aficcionados do assunto ficam na maior curtição, sacando que o piloto mudou a marcha, freou etc e tal. eu prefiro ir dar umas voltas a pé e só chegar em casa, bem devagar, depois da corrida.
segunda-feira, 22 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
a ameaça da circunferência
ninguém escapa. o tempo vai passando, a gente vai ficando mais sedentário, e ela vai se instalando. discreta em alguns, desabusada em outros, quase sempre ela chega pra ficar.
as mulheres ficam tensas, alguns homens mais vaidosos também: encolhem, disfarçam com as roupas, fazem dieta, partem pra lipo. mas conheço homens que ostentam suas barrigas com garbo, e não sem certo orgulho. venho me debruçando sobre essa diferença de postura (com o perdão do trocadilho) e só consigo pensar que se trata, mesmo, de uma saudável desencanação que nós, moças, ainda não aprendemos com nossos amigos rapazes.
não estou falando de obesidade mórbida. também não falo de desleixo (que não tem perdão), mas daquela barriguinha que aparece lá pelos trinta e poucos anos e que, segundo um amigo, não é gordura coisa nenhuma: é puro músculo, o panceps.
se é gordura ou músculo eu não sei. o que sei é que se olho pra um cara e ele não tem nem um tiquinho de barriga já fico ligada. se for um tipo magro, comprido, daqueles que nunca vão ter barriga na vida, tudo certo. mas se ele for daqueles que vivem na academia e só comem grelhado com salada já me dá uma preguiça danada. afinal, tem coisa menos inspiradora que grelhado com salada?
as mulheres ficam tensas, alguns homens mais vaidosos também: encolhem, disfarçam com as roupas, fazem dieta, partem pra lipo. mas conheço homens que ostentam suas barrigas com garbo, e não sem certo orgulho. venho me debruçando sobre essa diferença de postura (com o perdão do trocadilho) e só consigo pensar que se trata, mesmo, de uma saudável desencanação que nós, moças, ainda não aprendemos com nossos amigos rapazes.
não estou falando de obesidade mórbida. também não falo de desleixo (que não tem perdão), mas daquela barriguinha que aparece lá pelos trinta e poucos anos e que, segundo um amigo, não é gordura coisa nenhuma: é puro músculo, o panceps.
se é gordura ou músculo eu não sei. o que sei é que se olho pra um cara e ele não tem nem um tiquinho de barriga já fico ligada. se for um tipo magro, comprido, daqueles que nunca vão ter barriga na vida, tudo certo. mas se ele for daqueles que vivem na academia e só comem grelhado com salada já me dá uma preguiça danada. afinal, tem coisa menos inspiradora que grelhado com salada?
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